Por mais de 400 anos, mais de 15 milhões de homens, mulheres e crianças foram vítimas do trágico comércio transatlântico de escravos, um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade.
A celebração anual de 25 de março como o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos serve como uma oportunidade para honrar e recordar aqueles que sofreram e morreram nas mãos do brutal sistema de escravidão, bem como para aumentar a conscientização sobre a perigos do racismo e do preconceito atualmente.
O tema deste ano – “Livre para sempre: Celebrando a Emancipação” – presta homenagem à emancipação dos escravos nas nações em todo o mundo.
Este ano é particularmente importante, com muitos aniversários importantes – incluindo os 220 anos desde o decreto da França de emancipação dos escravos no atual Haiti; os 180 anos desde a Lei de Abolição da Escravatura de 1833 que pôs fim à escravidão no Canadá, nas Índias Ocidentais britânicas e no Cabo da Boa Esperança; e os 170 anos da assinatura da lei de escravidão na Índia de 1843.
A escravidão foi abolida também há 165 anos na França; há 160 anos na Argentina; há 150 anos nas colônias holandesas; e há 125 anos no Brasil.
2013 é também o aniversário de 150 anos da Proclamação de Emancipação (foto acima) nos Estados Unidos, que declarou que, em 1o 1° de janeiro de 1863, todas as pessoas mantidas como escravos dentro de quaisquer Estados, ou parte designada do Estado, onde as pessoas se encontre em rebelião contra os Estados Unidos, devem ser, e serão doravante, a partir daí, sempre livres. [Nota: tradução livre para “(...) all persons held as slaves within any States, or designated part of the State, the people whereof shall be in rebellion against the United States, shall be then, thenceforward, and forever free.”]
Saiba todos os detalhes sobre a data, nas seis línguas oficiais da ONU, em www.un.org/en/events/slaveryremembranceday
Leia a mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para a data em http://bit.ly/11Dn2ME
Assista ao documentário “A Rota do Escravo – A Alma da Resistência”
Neste filme, a história do comércio de seres humanos é contada através das vozes de escravos, mas também dos mestres e comerciantes de escravos.
Cada um conta sua experiência: da deportação de homens e mulheres para as plantações até o cotidiano do trabalho e os movimentos de abolição.
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