Após confirmação, comado da Polícia Civil de Ipatinga sofreu alterações
O chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Cylton Brandão da Matta, está em Ipatinga. Ele trocou a chefia da corporação após constatar envolvimento de policiais. Com a mudança, o 12º Departamento de Polícia Civil será chefiado pelo delegado José Walter da Mota. Quem vai substituí-lo é o sub-corregedor Elder D´ângelo, que acumula os dois cargos. O delegado regional de Ipatigna, que está afastado por problemas de saúde, será substituído por Irene Angélica, que atuava na Delegacia de Mulheres.
Uma das hipóteses mais fortes é que Neto e Carvalho tenham sido assassinados porque denunciavam a ligação de policiais com um grupo de extermínio na cidade. Dando sequência às investigações, serão ouvidas testemunhas até mesmo fora do Estado.
Direitos Humanos
O deputado estadual e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Durval Ângelo, denunciou que a atuação da Polícia Civil no Vale do Aço e a elucidação dos crimes que eram investigados pelo jornalista Rodrigo Neto, assassinado em 8 de março, em Ipatinga, esbarram em irregularidades do Judiciário local. Ainda segundo o parlamentar, a demora na apuração da morte de Neto e do fotógrafo Walgney Carvalho, assassinado no último domingo, também tem relação com a corrupção de membros da Justiça.
Outra denúncia do deputado teria chegado a ele por meio de um delegado que atua na região. Segundo o policial, há uma demora exagerada na expedição de mandados de prisão e na marcação de júris; assim como na investigação das mortes dos jornalistas. “A Polícia Civil apurou muito pouco e tem responsabilidade. Mas o pouco que ela apurou não teve respaldo no Judiciário. É uma burocracia além do normal”, afirmou o parlamentar. Segundo ele, em Ipatinga, há policiais com até cinco pedidos de prisão, mas nenhum deles foi expedido pelo Judiciário.
O tempo/BLOG DO REI
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