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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sábado, 20 de abril de 2013

Polícia confirma envolvimento de policiais na morte de jornalistas no Vale do Aço




Após confirmação, comado da Polícia Civil de Ipatinga sofreu alterações
A Polícia Civil confirmou nesta sexta-feira (19), durante coletiva de imprensa, que há envolvimento de policiais na morte dos jornalistas Rodrigo Neto e Walgney Assis Carvalho, assassinados no Vale do Aço. Os suspeitos já foram identificados e, entre eles, estão policiais civis e militares.
O chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Cylton Brandão da Matta, está em Ipatinga. Ele trocou a chefia da corporação após constatar envolvimento de policiais. Com a mudança, o 12º Departamento de Polícia Civil será chefiado pelo delegado José Walter da Mota. Quem vai substituí-lo é o sub-corregedor Elder D´ângelo, que acumula os dois cargos. O delegado regional de Ipatigna, que está afastado por problemas de saúde, será substituído por Irene Angélica, que atuava na Delegacia de Mulheres.
Uma das hipóteses mais fortes é que Neto e Carvalho tenham sido assassinados porque denunciavam a ligação de policiais com um grupo de extermínio na cidade. Dando sequência às investigações, serão ouvidas testemunhas até mesmo fora do Estado.
Direitos Humanos
O deputado estadual e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Durval Ângelo, denunciou que a atuação da Polícia Civil no Vale do Aço e a elucidação dos crimes que eram investigados pelo jornalista Rodrigo Neto, assassinado em 8 de março, em Ipatinga, esbarram em irregularidades do Judiciário local. Ainda segundo o parlamentar, a demora na apuração da morte de Neto e do fotógrafo Walgney Carvalho, assassinado no último domingo, também tem relação com a corrupção de membros da Justiça.
Outra denúncia do deputado teria chegado a ele por meio de um delegado que atua na região. Segundo o policial, há uma demora exagerada na expedição de mandados de prisão e na marcação de júris; assim como na investigação das mortes dos jornalistas. “A Polícia Civil apurou muito pouco e tem responsabilidade. Mas o pouco que ela apurou não teve respaldo no Judiciário. É uma burocracia além do normal”, afirmou o parlamentar. Segundo ele, em Ipatinga, há policiais com até cinco pedidos de prisão, mas nenhum deles foi expedido pelo Judiciário.
O tempo/BLOG DO REI


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