Sargento que matou universitário durante assalto em posto de combustível volta a trabalhar
O sargento do 41° Batalhão de Polícia Militar que é suspeito de matar um jovem durante um assalto a um posto de combustível na última sexta-feira (13) foi liberado para trabalhar e deve voltar às ruas durante a tarde desta terça-feira (16).
Segundo o tenente-coronel André Leão, o militar passou por uma avaliação psicológica e foi liberado para trabalhar. Por ter passado por uma situação de alto nível de estresse, o sargento vai receber acompanhamento psicológico.
O caso agora deve ser encaminhado para a Justiça comum.
Entenda o caso
Um estudante universitário foi morto por um policial militar à paisana quando tentava assaltar um posto de combustível, no Anel Rodoviário, no bairro Bom Sucesso, região do Barreiro, na capital. Segundo a Polícia Militar (PM), Luiz Antônio Marques Bitencourt Filho, de 20 anos, estava acompanhado do cunhado, Diogo Souza Soares, de 22, quando foi baleado na cabeça.
De acordo com o tenente-coronel André Leão, comandante do 41º Batalhão da PM, a dupla chegou ao posto em um carro que pertenceria ao pai do estudante de arquitetura. Eles estacionaram o veículo em uma das saídas do posto e, enquanto Filho permaneceu próximo ao carro, dando cobertura à ação, Soares rendeu o gerente e três funcionários com uma revólver calibre 38 e exigiu o dinheiro.
Conforme a PM, o sargento estava de folga e parou no local para calibrar os pneus de uma moto, quando viu o jovem atravessando o posto enquanto guardava uma arma na cintura. Ao perceber que era um assalto, o sargento se escondeu atrás de uma das bombas de gasolina e ordenou que o ladrão se entregasse. "O suspeito viu o militar, atirou contra o policial e saiu correndo em meio aos caminhões estacionados no pátio. O sargento, até então, não tinha visto o carro deles e foi atrás do autor", disse o tenente-coronel Leão.
Para escapar, Soares teria feito mais dois disparos. O militar revidou e um dos tiros atingiu Filho, que já estava com o carro ligado, pronto para fugir. Após ver o cunhado ferido, Soares deitou no chão e se rendeu.
FONTE: O TEMPO
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