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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sábado, 13 de abril de 2013

Livro conta origem do militarismo no brasil


HISTÓRIA DA POLÍCIA

"Matrizes do Sistema Policial Brasileiro" é a terceira obra do tenente e comandante do Gate, Francis Albert Cotta
RICARDO VASCONCELOS

FOTO: DOUGLAS MAGNO
Tenente Fracis Albert Cotta está há 22 anos na PM
Por que as atividades policiais no Brasil têm foco na manutenção da ordem? E por que essas polícias têm característica militar? Essas são as perguntas que norteiam o livro "Matrizes do Sistema Policial Brasileiro" e são respondidas ao longo das 400 páginas da obra de Francis Albert Cotta. 

Lançada em março, essa é a terceira publicação do escritor, que também é tenente da PM e comandante do esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). 

Ele conta que o livro faz um passeio pela história da colonização portuguesa para explicar o sistema policial brasileiro, analisando, também, estudos de cientistas sobre os policiamentos francês e inglês, aos quais são atribuídos o modelo adotado no Brasil. 

Segundo Cotta, foi com a vinda do marquês de Pombal, em 1760, que surgiram os primórdios de controle de território e, depois, de manutenção da ordem, originando o militarismo no país. 

"Nesse período, tivemos a exploração do diamante, e foi preciso especializar as forças de segurança para controlar os bandoleiros, saqueadores e os quilombolas", explica Cotta. 

De acordo com ele, a partir de 1755, tivemos o primeiro regime de cavalaria, a origem da PM, onde serviu Tiradentes. Está aí mais um reforço para justificar a militarização do sistema policial. Com as Constituições de 1824 e 1988, o conceito de ordem ganhou a premissa de manutenção da dignidade humana, dentro do estado democrático de direito. "Esse é o modelo de polícia que a gente quer porque resgata os direitos do cidadão".
Disciplina e estudos
O Tenente Francis Albert Cotta, de 41 anos, tem 22 anos de Polícia Militar, sendo 18 trabalhando no Gate. Além de se dedicar à PM, ele é um estudioso aplicado. Formado em pedagogia, com especialização em filosofia, Cotta tem mestrado e doutorado em história e pós-dourado em estudos culturais e em direito penal e garantias constitucionais, o que serviu de base para seu último livro. (RV)

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